Desiderata participa de Encontro sobre Amamentação e Alimentação Complementar Saudável na Paraíba

Encontro reuniu especialistas latino-americanos e da região do Caribe para debater amamentação

Raphael Barreto, gerente da obesidade no Desiderata, participou do evento

O gerente da área de obesidade do Instituto Desiderata, Raphael Barreto, participou nesta terça-feira (16) do XVI Encontro Nacional de Aleitamento Materno (XVI ENAM), VI Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável (VI ENACS) e o I Encuentro Latino Americano y Caribeño de Lactancia Materna (I ELACLAM), que acontecem simultaneamente no Centro de Convenções de João Pessoa, na capital do estado da Paraíba.

O tema do Encontro deste ano é “Amamentação e Alimentação Complementar Saudável: entrelaçando culturas e raizes”. O congresso conta com convidados importantes e referências nas suas áreas de atuação brasileiras e, em especial, latino-americanas e da região do Caribe para compartilhar conhecimentos e experiências de diversos países e culturas.

O gerente da área de obesidade do Instituto Desiderata, Raphael Barreto, participou da mesa redonda “Impacto dos alimentos ultraprocessados na saúde e desenvolvimento infantil: obesidade e doenças crônicas”. A mesa contou também com a participação de Laís Caldas, representando o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e Marcos Arana, representanda a Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar do México (IBFAN – México)

Dados sobre aleitamento e consumo de ultraprocessados no Brasil

O aleitamento até os 2 anos de idade e a restrição de alimentos ultraprocessados são fundamentais para a prevenção da obesidade em crianças e adolescentes. De acordo com dados do Panorama da Obesidade em Crianças e Adolescentes, mais de 80% das crianças e adolescentes brasileiros de 2 a 19 anos consomem alimentos ultraprocessados com frequência.

O consumo desse tipo de alimento pode resultar em diversos problemas de saúde, tanto físico, quanto mentais. O “Guia Alimentar para a População Brasileira” recomenda a substituição dos ultraprocessados por alimentos in natura ou minimamente processados, em especial na rotina alimentar de crianças e adolescentes.

Em 2022, o Panorama também registrou que apenas 55% das crianças de 6 meses até 2 anos acompanhadas pela Atenção Primária à Saúde  de crianças eram amamentadas com regularidade, A continuidade do aleitamento até os 2 anos ou mais amplia a disponibilidade de energia e de micronutrientes da alimentação, particularmente o ferro e ajuda na prevenção da obesidade na infância e na vida adulta

Outro dado importante é que apenas 53% recebiam exclusivamente leite humano de 0 a 6 meses de idade. Até o 6º mês de idade a criança deve receber apenas leite materno. Não é necessário oferecer qualquer outro alimento, como outro leite, água ou chás. O leite materno é tudo que a criança precisa.

Clique aqui para acessar o Panorama da Obesidade em Crianças e Adolescentes e conferir esses e outros dados sobre consumo alimentar e estado nutricional de crianças e adolescentes brasileiros.