Obesidade infantojuvenil

124 milhões

de crianças e jovens com obesidade no mundo

5x

maior probabilidade de obesidade na vida adulta

1 / 3

No Brasil, uma em cada três crianças estão com excesso de peso (sobrepeso ou obesidade)

Nos últimos 40 anos a obesidade infantojuvenil no mundo aumentou de 1% para 6% em meninas e de 1% para 8% em meninos.  A grande maioria (cerca de 70%) dos adolescentes com obesidade manterão essa condição na vida adulta.

No Brasil os índices de sobrepeso e obesidade refletem os padrões mundiais. A realidade do estado do Rio de Janeiro destaca-se com valores acima da média nacional em todas as faixas etárias infantojuvenis, segundo informações do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde.

O consumo excessivo de açúcar, gorduras saturadas, processados e ultraprocessados, a propaganda de alimentos não saudáveis direcionadas ao público infantojuvenil e a inatividade física são alguns dos fatores que preocupam atualmente organizações nacionais e internacionais quanto ao aumento da obesidade.

“Se as tendências atuais continuarem, haverá mais crianças e adolescentes com obesidade do que com desnutrição moderada e grave até 2022” segundo a Organização Pan Americana de Saúde.

Fonte:
NCD Risk Factor Collaboration. The Lancet, v.390, p.2627–42, 2017.
Simmonds et al. Obes rev, n.17, v.2, p.95-107, 2015.
Ministério da Saúde. Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), 2018.

Segundo o Ministério da Saúde, a obesidade é uma doença crônica não transmissível caracterizada pelo excesso de gordura corporal que causa prejuízos à saúde do indivíduo. A forma mais comum de diagnóstico da obesidade é pelo cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), que relaciona o peso e altura. Para as crianças, é necessário comparar o IMC obtido com as curvas de crescimento padrão da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Considerando a importância da obesidade infantojuvenil e sua configuração como um problema de saúde pública, o Instituto Desiderata amplia sua atuação e, em 2019, insere o tema em sua agenda.

O desenvolvimento da nova área será integrado ao trabalho consolidado ao longo dos últimos 15 anos na área de saúde pública, através de estudos e pesquisas, monitoramento, mobilização, implantação e advocacy.

A obesidade infantojuvenil pode desencadear alterações de sono, problemas educacionais, amadurecimento precoce, problemas de pele, psicológicos, e complicações endócrinas e respiratórias. Além disso, é um fator de risco para o desenvolvimento precoce de outras doenças como diabetes, doenças cardiovasculares e doenças respiratórias.

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