A 6ª edição do Fórum de Oncologia Pediátrica terminou no último sábado com recorde de público e alcance internacional. Em sua primeira edição on-line e nacional, o evento mobilizou 872 pessoas de todas as regiões do Brasil e contou com a participação de ouvintes de outros 10 países da América do Sul, América Central, América do Norte e África, com o objetivo de trazer subsídios para discussões nacionais sobre o câncer infantil.
Entre os destaques da segunda semana do Fórum estiveram as mesas “Estratégias de advocacy para o câncer infantil”, “Desafios para a implantação de uma rede de Cuidados Paliativos no Brasil” e “A situação do câncer infantojuvenil no Brasil, desafios e possibilidades para a qualificação do diagnóstico e tratamento de crianças e adolescentes”, fundamentais para se pensar o fortalecimento de políticas públicas e tratamento adequado e equitativo para o câncer em crianças e adolescentes.
O diretor do Hospital do Câncer Infantil de Barretos e membro da comissão organizadora do Fórum, Luiz Fernando Lopes, foi um dos participantes da última mesa do evento, que discutiu a qualificação do tratamento do câncer infantil. Ele exaltou os avanços conquistados a partir de mobilizações como o FOP nos últimos anos. “Participei de outras edições do FOP e percebo um crescimento. Vejo as modificações que estão acontecendo no decorrer desses anos todos e isso nos deixa animados, porque ainda que façamos “trabalho de formiguinha”, percebemos que estamos obtendo sucesso”, afirmou.
A segunda semana do FOP também teve em sua programação a segunda parte dos cursos “A consulta de enfermagem e sua contribuição para identificação dos sinais e sintomas do câncer infantil” e “A importância dos Cuidados Paliativos desde o diagnóstico” e contou com três encontros temáticos, em que participantes enviaram suas experiências e trocaram ideias em um espaço aberto sobre as temáticas do Diagnóstico Precoce em Oncologia Pediátrica, a Experiência da Escala de Sinais de Alerta Precoce Pediátrico no Brasil e o projeto Comunidade Compassiva, com um debate sobre cuidados paliativos nas favelas.
O último dia de eventos contou ainda com uma oficina de encerramento do Fórum, em que 56 participantes se reuniram para ajudar na construção de um documento que vai fornecer subsídios para a elaboração de um Plano Nacional de Oncologia Pediátrica. Foram definidas prioridades nos eixos temáticos de acesso ao sistema de saúde, monitoramento e avaliação, cuidados paliativos, qualificação ao tratamento e estratégias de advocacy, que farão parte do documento que será divulgado nas redes do Instituto Desiderata após a finalização.
As mesas principais do FOP contaram com facilitações gráficas da Revelando Ideias para ilustrar o conteúdo desenvolvido nos debates. Confira abaixo:
Estratégias de advocacy para o câncer infantil
Desafios para a implantação de uma rede de Cuidados Paliativos no Brasil
A situação do câncer infantojuvenil no Brasil, desafios e possibilidades para a qualificação do diagnóstico e tratamento de crianças e adolescentes
Conteúdo do FOP disponível até setembro!
Todas as mesas, cursos e encontros temáticos do Fórum estão gravados e podem ser acessados pelos participantes diretamente na plataforma do evento. O material ficará disponível até o dia 15 de setembro.
A 6ª edição do FOP contou com as parcerias institucionais com OPAS, INCA, CONIACC e SOBOPE e o patrocínio do St Jude Children’s Research Hospital (EUA) e Oncologia D’or. A próxima edição do evento acontecerá em 2023. Até lá!