Dia Mundial do Câncer: por cuidados mais justos!

Neste Dia Mundial do Câncer, chamamos a atenção para as desigualdades que comprometem a cura 

O que você acha que deveria ser determinante para garantir que uma criança com suspeita de câncer tenha acesso ao diagnóstico precoce e, se necessário, ao tratamento adequado?  

Certamente, morar em grandes centros urbanos das regiões Sul e Sudeste não está entre suas respostas. Nem ter uma determinada raça/cor, ou uma renda familiar mínima. Mas todos esses fatores influenciam, e muito, o acesso ao diagnóstico para todos os pacientes de câncer, incluindo as crianças e adolescentes.  

Por isso, estamos com a UICC (Union for International Cancer Control) em sua nova campanha mundial, Por Cuidados Mais Justos, que se inicia este ano, chamando a atenção para os fatores que promovem desigualdades que, muitas vezes, determinam se uma criança com câncer vai ou não sobreviver à doença.  

Olhar para essas desigualdades, buscar suas causas e exigir a adoção de ações e políticas que sanem os efeitos provocados por elas é fundamental para que alcancemos maiores índices de cura para as crianças e adolescentes brasileiros.  

Unidos pela Cura 

Buscando contribuir com essas ações, o Instituto Desiderata trabalha sempre em parceria com o poder público e o SUS, fortalecendo o acesso universal a todos os cuidados necessários para um diagnóstico tempestivo e um tratamento adequado.  

Entre as nossas ações mais bem sucedidas, está o Unidos pela Cura (UPC), uma estratégia desenvolvida em parceria com o poder público para que todas as crianças tenham acesso ao diagnóstico precoce no Rio de Janeiro. Este ano, o UPC chegará a outros estados brasileiros, ampliando as chances de cura para mais crianças. Promovemos também a capacitação dos profissionais da Atenção Primária, para identificação e encaminhamento dos casos suspeitos, e produzimos, bianualmente, o Panorama da Oncologia Pediátrica, uma importante ferramenta para guiar gestores e profissionais de saúde na promoção de estratégias eficazes de enfrentamento do câncer.   

É preciso que reconheçamos as desigualdades enfrentadas pelas crianças brasileiras para que seja possível alcançar maiores chances de cura para todas elas.