Desiderata lança primeira edição do Panorama da Oncologia Pediátrica no Brasil

Publicação traz comparação entre regiões e aponta informações importantes para o enfrentamento da doença em crianças e adolescentes 

O Instituto Desiderata lançou hoje, 5 de agosto, a primeira edição do Panorama da Oncologia Pediátrica no Brasil, durante o 6º Fórum de Oncologia Pediátrica.  A organização, que já publicou cinco edições do Panorama da Oncologia Pediátrica no Rio de Janeiro, amplia o olhar, a partir deste ano, em busca de informações que possam subsidiar políticas nacionais para o enfrentamento da doença em crianças e adolescentes e reduzir as desigualdades entre os estados e regiões.  

Entre as informações que se destacam, a taxa de mortalidade específica entre as crianças indígenas é o mais preocupante deles: 67,6 por milhão bastante acima da taxa geral em todos os grupos, de 43,4/milhão. O grande número de deslocamentos entre regiões para o tratamento do câncer infantojuvenil fora dos estados de residência dos pacientes, refletindo uma grande desigualdade no acesso ao tratamento. Outro aspecto preocupante é o grande número de adolescentes tratados fora dos hospitais especializados em oncologia pediátrica, contrariando as recomendações da OMS. Acesse o panorama completo.  

Além de informações regionais e estaduais como incidência e acesso a tratamento, a publicação traz também análises de importantes especialistas da área sobre o atual cenário e possíveis perspectivas para aumentar as chances de cura entre as crianças brasileiras, superando as disparidades regionais que elas enfrentam para serem diagnosticadas e tratadas.  

O Panorama foi construído com o apoio técnico de profissionais da Fundação do Câncer, do Instituto Nacional de Câncer e da Iniciativa Global da Organização Mundial da Saúde para o Câncer Infantil na América Latina e Caribe.  

O Desiderata publica este Panorama com a expectativa de que este seja um instrumento que oriente a formulação de políticas públicas equânimes, visando a melhores resultados e maiores chances de cura para todas as crianças e adolescentes brasileiros.  

Acesse aqui o documento na íntegra.